Pensamentos errantes são aqueles que nos levam para uma zona de perigo, que
ignoram, muitas vezes, o limiar da loucura, do pecado, da teimosia. Somos
mestres em gerar o próprio desconforto, as infelicidades que criamos a partir
da ideação que teima em crescer e se instalar em nossa cabeça, as famosas
caraminholas. Ficamos presos a eles, numa corrente cíclica e perigosa que nos arrasta para um calabouço emocional que aprisiona os sentidos, a vontade, o ânimo, a iniciativa, a marcha da vida.
Esses pensamentos se tornam vitoriosos quando lhes damos asas, quando alimentamos nossas sombras, produzindo pensamentos sombrios. Ou quando
praticamos o negativismo em cada chance de mudar e, por medo, preguiça, falta
de estímulo, ou o que seja, afastamos as coisas boas, as pessoas certas, os
melhores caminhos.
Pensar desarmados, criar nosso mundo feliz já dentro de
nossas entranhas, trazer o sonho para diante de nossos olhos, ao alcance de
nossas mãos, vivos nas pontas de nossos pés... eis o jeito de criar pensamentos
em sintonia com a realização do que nosso SER deseja. Ele é sábio,
perseverante, astucioso, preparado, capaz de nos colocar onde sabe que
precisamos chegar.
Denise Araujo
Quantas vezes achamos que podemos ler a mente de outras pessoas, ou prever o futuro? Imaginamos a tragédia armada no melhor estilo novela mexicana. Os "e se" então se tornam uma verdadeira tortura interna, que fazemos sem piedade alguma. Os pensamentos na onda negativa vão nos levando por um fio que só nos afunda.
E ninguém mais além de nós mesmos pode nos retirar dessa onda. Às vezes um pedido de socorro pode nos ajudar, uma mão pode se estender em nossa direção, mas a escolha de aceitarmos essa mão é somente nossa. Como também é o esforço que vamos fazer para nos reerguer e elevar os pensamentos. Seguir outro fio, alinhavar nosso ânimo, estar prontos para o novo momento. E os pensamentos positivos podermos abraçar e nos envolver, basta que saibamos abrir a porta e deixar que eles entrem e façam da nossa mente casa de ar leve e alegria renovada.
Meire Oliveira